Psicológa Clínica e Neuropsicóloga
Você já respirou fundo hoje? Estudos comprovam que nós não respiramos da forma correta
diariamente, principalmente pela nossa correria rotineira. Vivemos de uma forma tão
automática que até a nossa respiração é realizada de forma superficial, de modo que não
utilizamos todo o potencial dos nossos pulmões.
Se pararmos para pensar que a nossa respiração é uma das poucas funções corporais que
temos de forma voluntária e involuntária, devemos nos atentar aos benefícios que o ato de
respirar corretamente pode nos proporcionar. Isso porque, respirar de forma superficial pode
interferir tanto no seu estado físico, quanto mental, pois a oxigenação que levamos para o
nosso corpo é essencial para que o organismo funcione saudavelmente.
Além desse essencial benefício que a respiração profunda resulta para seu corpo, também vai
te auxiliar a minimizar o estresse e a ansiedade, melhorar o funcionamento dos intestinos e da
digestão, melhorar o metabolismo celular, previne o envelhecimento, alivia a tensão e
preserva nossas funções cognitivas.
Ao respirarmos fundo e com lentidão, conseguimos fazer com que o oxigênio chegue
verdadeiramente até as células e que o nível de CO2 no sangue não baixe. Entretanto,
cientistas também chegaram à conclusão de que o tipo de respiração que mais nos beneficia é
a respiração diafragmática, aquela em que pegamos o ar em profundidade, deixando que ele
entre pelo nariz e chegue completamente nos pulmões, ao elevar a parte inferior do nosso
abdômen.
Para te ajudar a realizar a respiração profunda correta, basta colocar uma mão no tórax e
outra no abdômen e inspirar profundamente. Se a parte torácica é a que aumenta de
tamanho, você está fazendo errado. A forma correta de praticar a respiração profunda é
inflando a parte abdominal do corpo. Como não é um hábito que temos respirar desta forma,
você pode sentir dificuldade de realizar, mas tente praticar ao menos dez minutos por dia até
que você crie o hábito e seu corpo se acostume com esta forma de respirar.
Texto por Thialy G Muniz Ayres, Psicóloga Clínica (CRP 02/21522).